sábado, 24 de janeiro de 2015

Uma estrela cadente nos céus da serra..


Acabámos de ver uma estrela cadente/ cometa. De tão perto que a olho nu viu-se a bola de fogo. 
[Ainda não estamos em nós de tanta excitação!!!]
Imediatamente pedimos o nosso desejo.

As estrelas cadentes são todos os fragmentos de corpos celestes (até mesmo pequenas partículas) que vindos do espaço penetram ou atravessam a atmosfera terrestre. É o atrito destes corpos celestes com as moléculas dos gases da atmosfera que os aquece, tornando-os incandescentes. 

Os fenómenos luminosos produzidos pela entrada ou passagem destes 'corpos' pela Terra são denominados estrelas cadentes ou meteoros. E constituem os restos da nuvem de gás que deu origem ao Sol e aos planetas.

Ao se desintegrarem na atmosfera, as estrelas cadentes podem deixar um rastro luminoso, proveniente das partículas resultantes desta desintegração. 
Às vezes, estes corpos são tão grandes que não se desintegram completamente, restando um fragmento que chega até a superfície terrestre. Os restos que alcançam o solo são conhecidos como meteoritos.

Blessed be !!!!

Gratidão

Pão fresco acabado de fazer . Que nunca nos falte !

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Ao luar de janeiro se conta o dinheiro


Pois é em janeiro que fazemos contas ao ano, porque é errado fazer apenas contas às despesas mensais, em janeiro pomos num papel uma coluna de creditos, outra de despesas fixas e variaveis mensais, outra coluna para despesas anuais e ainda outra coluna para imprevistos. A coluna mensal é facil , é só fazer contas ao que entra ao mes e subtrair as despesas. A coluna das despesas anuais, somamos tudo e dividimos por 12. E a coluna dos imprevistos estabelecemos uma quantia mensal OBRIGATORIA. Assim temos a certeza de quanto precisamos de dispor por mês sem surpresas.

E já agora para os mais sustentaveis que têm horta, este é o mês para: . preparar as terras para as culturas de inverno como a batata por exemplo. É altura para semear fava , ervilha, alface e rabanete.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

domingo, 18 de janeiro de 2015

Lua Nova, uma Super lua dia 20 de Janeiro

A órbita completa da lua em torno da Terra são de 27 dias. Como a sua órbita não é circular,
a lua tem alturas em que está mais próxima da Terra (perigeu) e alturas em que está mais distante da Terra (apogeu). Temos cerca de 12 perigeus por ano.

A partir do dia em que perigeu e Lua Cheia coincidem, as datas do perigeu e da Lua Cheia vão se afastando, mês a mês, até que o perigeu ocorre muito próximo da Lua Nova. Depois, mês a mês, as
datas vão novamente se aproximando até que o perigeu vai ocorrer novamente muito próximo da Lua Cheia.


É bem conhecido, desde a Antiguidade, que a Lua não tem luz própria. Da Terra vemos a face da Lua que é iluminada pelo Sol. A fase Lua Cheia ocorre quando o Sol e Lua estão em direcções opostas.

A Lua Nova ou Lua Cheia é chamada de Super Lua quando Sol, Terra e Lua estão alinhados e a Lua está em máxima aproximação à Terra. O movimento Lua-Terra-Sol dá origem às fases da Lua.

Esta Lua fica maior.
Ela é muito potente, o que propicia novos começos.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Porque vivemos na serra


Desde há muito que sentimos o apelo pela floresta e natureza selvagem, desde a altura quando nos deslocávamos à serra para meditação e contemplação ( e ainda o continuamos a fazer, claro). Tinhamos assim contacto com o o nosso eu mais subtil, dissolviamos o ego, a dualidade desvanecia-se e como tal tinhamos a sensação de sermos só um com aquela natureza linda a perder de vista.
Daí a já não conseguirmos sair de perto dela foi um passo e decidimos começar à procura de casa.

Assim que mudámos, a nossa relação com a natureza passou a ser diária, acordamos com o sol, corremos nos trilhos, deslocamo-nos preferencilamente e quando possivel de bicicleta sentindo o cheiro e o fresco do ar, escolhemos clareiras para nos reunirmos com amigos e até partilhar as refeições levadas por nós, despedimo-nos do sol e damos olá ás estrelas.

É curioso que quase sempre temos a companhia dum animal, uma aguia que faz um voo rasante, uma coruja que nos cumprimenta ecoando na noite, cobras, aranhas, bodes, cabras, cavalos , até javalis já se cruzaram connosco.

O convivio/ harmonia com a natureza aprimora a nossa intuição e sensibildade acordando-nos deste longo sono chamado socialização. E a magia acontece :)

*Na foto uma casinha no meio da natureza que com um fogão para cozinhar, uma lareira para aquecer, uma cama para dormir e um duche quente seriam suficientes para uma vida feliz. 
A proposito, em tempos partilhámos aqui que finalmente tinhamos abdicado da televisão o passo seguinte é usar o fogão para aquecer e não comprar congelados e bye-bye microndas. Em vista.. terminar com o wifi!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Bom dia Aurora !!

Estamos a tomar o pequeno almoço no terraço. Estao 7 graus, temperatura amena se compararmos com os 0 e -2 dos últimos dias :)

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Receitas mágicas da nossa infância !!

     * imagem google

Estamos de férias e nada melhor do que ter a tempo inteiro o paraíso onde vivemos recheado com ideias gastronomicas. Assim, estamos nestes dias a voltar à infância escolhendo refeições que fizeram as nossas delícias quando miudos.

Elas são:
. Ao pequeno almoço e/ou ao lanche; carcaça do sr. padeiro com manteiga que molhamos dentro da chávena de café com leite do sr. leiteiro. E, sim! comprámos Nestum Mel.
. Restantes refeições: ovos estrelados com batatas fritas; ovos mexidos com chouriço; esparguete com salsicha fresca; hamburgueres com arroz e ovo estrelado; frango com puré; esparguete à bolonhesa. e a unica maneira que conseguiamos comer peixe.. peixe espada frito com pão frito e açorda!! Sopas não era muito do agrado mas comiamos a famosa canja com massinha de letras.
. Ir jantar fora e mandar vir um Bitoque, que alegria!!
. Terminamos no domingo com O BOLO!! o famoso bolo de bolachas mergulhadas em café com creme de açucar. 

Vidinha simples e feliz como a nossa é o que desejamos a todos vós :) e sempre tudo com muito amor!!


domingo, 4 de janeiro de 2015

Primeiro Esbat do ano: Lua do Lobo

Os lobos uivam principalmente para chamar o seu grupo para a caça.
Uivam com muita mais freqüência em noites de Lua cheia porque o clarão do luar é uma condição altamente propícia para localizarem as suas presas. Depois da caçada, o som serve também para reunir novamente o bando: os lobos são capazes de se reconhecer pelo uivo de cada um.


A outra função do uivo, idêntica à dos cães, é marcar território. Dois grupos que pretendem ocupar a mesma região podem deduzir o tamanho do bando rival: a diversidade dos uivos revela o número de animais.

O lobo pode ser feroz, matando algumas vezes mais ovelhas ou veados do que os que é capaz de comer. Daí estar em vias de extinção por ser muito procurado por caçadores.

Vive em grupos ou alcateias, com estruturas hierárquicas e normas sociais definidas. Uma alcateia geralmente tem cerca de 12 animais, incluindo pais, filhos e parentes adultos.

São astutos a caminhar pela neve, onde cada animal põe as suas patas exactamente sobre as pegadas do que vai à frente.

Na caça colaboram entre si com estratégias que revelam a sua grande inteligência.

Os lobos acasalam na Primavera e no Verão, permanecendo juntos o resto da vida. Dois meses depois do acasalamento nascem entre 3 a 9 filhotes. Entre as 4 e as 6 semanas são desmamados, e os pais vão-lhe dando comida. Entretanto vão aprendendo a caçar, permanecendo na família até que cresçam. 

No ambito dos mistérios; o lobo é um animal de poder ligado aos efeitos lunares. Ao uivar para a lua cheia, simbolicamente, o lobo desperta-nos novas idéias, até então, ocultas  da mente consciente. A transformação do homem em lobo em noite de lua cheia representa o contacto com o lado sombrio da alma que desperta os instintos básicos do homem.

Os povos indigenas davam nomes às luas para poderem ter uma referência de tempo e calendário. A lua de Janeiro é a do Lobo também é chamada de Lua da Neve, Lua do Pequeno Inverno, Lua Fria.

Esta é a época  de transição do tempo claro para o escuro, para novamente alcançar a luz do Sol.

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Abençoados dias de inverno

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O FAROL


Vivendo nós bem perto do promontório da lua não podiamos deixar de ser apaixondos pelo Cabo da Roca e fascinados pelo seu farol bem como por toda a temática que envolve este 'GPS' luminoso.
Cá em casa temos um :)

O termo farol deriva de Pharos, guardião da ilha que lhe deu o nome, próxima da cidade de Alexandria onde, no ano 280 A.C., foi erguido o farol de Alexandria — o primeiro farol; uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Desde os primordios da navegação que o homem sentiu a necessidade de ajudas, referências terrestres naturais. Acendiam fogueiras ou grandes luzes de azeite para sinalizar perigos, pontas de terra proeminentes ou a localização de portos. As fontes de alimentação da luz foram melhorando, tendo sido o azeite substituído pelo petróleo e pelo gás, e posteriormente pela electricidade.

Passando as marcas a dispor de fonte luminosa fixa, facilmente se confundia com outras luzes em terra ou a bordo de embarcações. Então foram inventados vários aparelhos ópticos, que conjugavam espelhos, reflectores e lentes, montados em mecanismos de rotação, não só para melhorar o alcance da luz como para as luzes dos farois passarem a apresentar algum critério na sua colocação para distinguir uma marca de outra e conhecer qual a sequência correcta de passagem pelas marcas, conferirindo características distintas a cada farol.

Não existe por isso dois faróis iguais, tanto em termos arquitectónicos como da “linguagem” utilizada. Cada farol tem uma forma própria de se “expressar”. Isto é, o sinal que emite é único e a razão é simples: o navio tem que identificar a terra por onde passa!!
A identificação é feita em termos de duração, forma como pisca e côr da luz.
Quanto ao alcance, depende da curvatura da terra, da altura do farol e do observador em relação ao nível mar, da potência da luz do aparelho e das condições atmosféricas.

Os farois incluem para além da torre (geralmente redonda para minimizar o impacto do vento na estrutura), a habitação do faroleiro, armazéns, casa do gerador de emergência, e 'A CASA DA RONCA' (aviso sonoro em dias de nevoeiro), aquele som grave que nos faz arrepiar e lembrar a bravura de quem está no mar naquela altura.

Na era do GPS e do piloto automático, os faróis poderiam parecer obsoletos mas não é o que acontece; eles continuam a ser preciosos na ajuda que prestam aos navios. A luz de um farol ainda transmite aos navegantes um sentimento de segurança, uma sensação de conforto e, muitas vezes, uma esperança no meio de uma tempestade. É uma referência dum porto seguro e muitas vezes onde a familia os espera.

Só por curiosidade em Portugal admite-se a existência duma antiga estrutura de sinalética náutica no sítio arqueológico 'Espigão das Ruivas' que fica situado no extremo ocidental do concelho de Cascais, lugar que a tradição designa como Porto de Touro ou Guincho Velho, e que terá direito a post próprio em breve :)